A Grande Pirâmide do Egito – Parte 3/3
A PIRÂMIDE E SEU DESIGN INTERIOR
Existem várias hipóteses sobre a funcionalidade da Grande Pirâmide, e todas elas mencionam seu design interior. A mais popular, e academicamente aceita, afirma que servia de tumba ao faraó Queóps.
Entretanto, alguns egiptólogos têm problemas em aceitar essa teoria pois nenhum corpo jamais foi encontrado em seu interior – mesmo quando estava completamente lacrada, sem intervenção de saqueadores.
Outra hipótese é de que a pirâmide era utilizada como câmara de iniciação em rituais: o iniciado seria vendado, guiado através da construção, e quando retirada a venda ficaria estupefato ao se deparar dentro de grandes câmaras. De fato, o design interior é muito intrigante, ainda mais se pensarmos que sua finalidade era ser frequentada por pessoas, pois seus túneis são muito estreitos sendo preciso se agachar para caminhar neles, e também porque esses pequenos corredores levam a grandes câmaras que chegam a 9 metros de altura.
No interior da Grande Pirâmide existem 4 poços de ar que se originam nas laterais norte e sul: dois desses poços seguem para a Câmara do Rei, dois para a Câmara da Rainha. Através de um corredor que leva a Grande Galeria é estabelecida a conexão entre a Câmara da Rainha e a Câmara do Rei. Esse design interior é essencial para compreender a teoria do engenheiro Christopher Dunn. Na década de 1970, Dunn começou e examinar esse misterioso monumento e percebeu que, assim como foi construído com a precisão de uma máquina, talvez também funcione como uma.
A TEORIA DA USINA ENERGÉTICA DE CHRISTOPHER DUNN
Em suas investigações, Christopher Dunn tomou conhecimento de que os primeiros exploradores que entraram na Câmara da Rainha perceberam as paredes cobertas por uma camada de sal. Esse fato fez ele deduzir que uma reação química ocorrera naquela câmara. Sendo assim, criou sua teoria onde afirma que a Grande Pirâmide funcionou como uma usina energética.
O par de poços que levam a Câmara da Rainha receberiam ambos substâncias químicas: solução ácida hidrolítica diluída, e zinco hidratado, respectivamente. Combinados na Câmara da Rainha, esses compostos ferveriam e gerariam hidrogênio em estado gasoso. Sendo mais leve que o ar, o hidrogênio flutuaria até a Câmara do Rei, passando pelo corredor e subindo a Grande Galeria, fazendo essa energia vibrar a pirâmide, que a absorveria pelos hipotéticos ressonadores verticais instalados nos 27 pares de fendas existentes na Grande Galeria. Por fim, a pirâmide lançaria microondas de um dos poços da Câmara do Rei, e poderia ser capturada nas proximidades, ou mesmo fazer parte de um grande sistema energético. Mas a questão que ainda não foi descortinada pelo engenheiro Christopher Dunn é como capturar essa energia afim de torná-la útil. Uma resposta para preencher essa lacuna seria o exemplo de satélites artificiais na atmosfera captando e distribuindo essa energia.
No leque de possibilidades de energias poderosas existentes em nosso planeta e universo, está a energia extraída do hidrogênio. No século XIX essa energia fez os dirigíveis voarem, e ainda hoje em pleno século XXI ainda é utilizado como combustível para lançar foguetes ao espaço.
A HIPÓTESE DO SISTEMA ENERGÉTICO DE OBELISCOS
É sabido que transmitir energia sem a utilização de fios é possível ao exemplo dos estudos e práticas de Nikola Tesla, um dos maiores inventores do século XX. Entretanto, o maior projeto que viabilizaria este feito – a Torre de Wanderclyff – foi boicotado pelo investidor J.P. Morgan após descobrir que essa torre possibilitaria um salto gigantesco na tecnologia da década de 1910: o potencial de distribuição gratuita de energia. Esse projeto consistia em construir torres nos EUA e no mundo todo, que funcionariam como um grande sistema que transmitiria eletricidade bem como fazem as estações de rádio e televisão.
O autor David Childress acredita que Tesla redescobriu um antigo sistema de geração de energia, e a maneira como o faziam na antiguidade era transmitir a energia com o uso de obeliscos, cortados em tamanhos especiais e afinados como um diapasão. Para funcionar, cada um desses obeliscos precisaria de uma estação geradora similar as que possuímos hoje, ao exemplo de engrenagens impulsionadas por força d’água, pois eletricidade é criada quando rotacionados os campos magnéticos. Por fim, o obelisco transmitiria a energia para satélites artificais na atmosfera, que a distribuiria, tornando-a útil.
Não se sabe se essas teorias e hipóteses de fato procederam, portanto as lacunas existentes são preenchidas através da imaginação e paralelos com tecnologias que conhecemos. Entretanto são as visões e abordagens de pesquisas de nossa Era, que têm finalidades em comum: lançarem luzes sobre as funções da Grande Pirâmide, um monumento construído para a posterioridade, e um feito de uma civilização mais avançada do que os créditos que lhe são dados.
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