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Arqueoastronomia, Parte 3: As Pirâmides em Gizé

As estrelas, para os egípcios, possuiam significados sagrados, sendo que algumas obras arquitetônicas se situavam na interseção entre sua mitologia e astronomia.

As estrelas, para os egípcios, possuiam significados sagrados, sendo elas a interseção entre suas mitologia e cosmologia.

Sirius na constelação de Cão Maior (Canis Major), era tida como a estrela de Ísis, ao passo em que a constelação Órion – o caçador, na catalogação grega –  possivelmente tenha influenciado a simbologia disposta na arquitetura das 3 pirâmides no planalto de Gizé. Mas os egípcios não enxergavam o guerreiro Órion, mas sim Osíris. A lenda de Ísis e Osíris pode ser conferida aqui.

Dentre as diversas finalidades da pirâmide de Gizé, também está a teoria de que essa pirâmide era um túmulo, e que as duas passagens, localizadas ao sul e ao norte da pirâmide, fariam parte de um sistema espiritual que lançaria a alma do sepultado para os céus, para o encontro de Osíris.

A constelação Órion – o caçador, na mitologia grega – era tido como Osíris, o deus da vida pós-morte, para os Egípcios, e possivelmente essa constelação tenha influenciado a disposição das 3 pirâmides no planalto de Gizé, sendo que elas seriam uma representação arquitetônica em terra relacionada com a disposição das 3 estrelas do cinturão de Órion – popularmente chamada de ‘as três Marias’. O cinturão de Órion seria a coroa de Osíris, e essas constelações teriam algumas estrelas em comum, não sendo identicas.

Evidências do espelhamento terra-céu podem ser notadas observando que as duas pirâmides Khufu e Khafre, se alinham, e a menor, Menkaure, desvia desse rota, pois, da mesma forma acontece com as estrelas Alnitak, Aunilam e Mintaka, respectivamente, na coroa estelar de Osíris.

Dentre as diversas finalidades da pirâmide de Gizé, está a teoria de que essa pirâmide servia de túmulo, e que as duas passagens que saem da Câmara do Rei, uma direcionada ao sul e a outra ao norte da pirâmide, fariam parte de um sistema espiritual que serviria para lançar a alma do sepultado para os céus. Dessa maneira, a passagem sul apontaria para a constelação Osíris, o deus da vida pós-morte.

A passagem norte apontaria para a estrela polar da época que, considerando a datação das pirâmides em 2.000 a.C., era Thuban da constelação de Dragão. Devido á precessão dos equinócios, atualmente a estrela polar é Polaris da constelação de Ursa Maior, e, ao longo dessa precessão, no decorrer desse ciclo que dura aproximadamente 26.000 anos, o céu varia com sutileza para os olhos que observam…

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