Antes e depois da Suméria
O surgimento da escrita parece encerrar a fase primitiva da arte do “fazer” rupestre. Historiadores contam que as pinturas rupestres evoluíram para um complexo de signos gráficos que consagraram a primeiro sistema de sinais que permitiu que o homem comunicasse com rapidez e exatidão. Graças ao poder sugestivo da imagem, a pictografia e a escrita cuneiforme consolidaram a história das civilizações mais organizadas e misteriosas.
A pictografia e a escrita cuneiforme datam de pelo menos 4.000 a.C., através da Civilização Suméria que desenvolveu um esquema gráfico amplamente representativo. O arqueólogo, pesquisador e escritor Zecharia Sitchin recentemente trouxe à luz a Civilização Suméria que floresceu nas imediações do Oriente Médio, principalmente onde hoje fica o Iraque, o Líbano e a Turquia. Sitchin é o pesquisador mais respeitado entre os arqueólogos que estudam a origem do homem e das civilizações antigas.
Segundo Sitchin, “na época em que os arqueólogos, escavando a região de Bogazkoy (Turquia), tiraram do esquecimento o povo hitita e seus manuscritos, os estudiosos já tinham como certo que antes dele e dos egípcios, antes da Assíria e da Babilônia, e até mesmo antes de Acad, florescera na Mesopotâmia uma grande civilização, a Suméria, e que todas as outras subseqüentes não passavam de seus rebentos.”
Sitchin se surpreendeu com o alto nível de desenvolvimento alcançado por essa civilização. Subitamente surgiram cidades (construções monumentais), organização social (reis, sacerdotes, código de leis), arte (literatura, música), sem que nenhuma civilização primitiva tenha contribuído para produzir a graduação desse fantástico desenvolvimento. De acordo com Sitchin, “como se não bastassem as analogias encontradas entre a mitologia grega e hindu, tábuas de argila descobertas nos arquivos hititas (num sitio arqueológico hoje conhecido como Bogazkoy) continham mais relatos sobre as mesmas histórias”.
Podemos atribuir aos sumérios a invenção da escrita cuneiforme, do sistema zodiacal, do sistema sexagesimal, e, ainda, destacar o incrível conhecimento de astronomia. Zecharia concluiu que todos esses avanços merecem atenção especial porque podem ter origem em outra civilização (espécie) mais desenvolvida, que teria transmitido aos sumérios um conhecimento supremo. Os indícios arqueológicos (construções, pictogramas, pinturas e crônicas) evidenciam essa possibilidade que é uma explicação bem fundamentada que explica a criação de todo potencial humano.
Sitchin ainda completa: “atualmente não existe dúvida nenhuma que foi na Suméria que as lendas sobre deuses e homens foram registradas pela primeira vez. Os escribas nos deixaram numerosos textos – numa quantidade e com uma riqueza de detalhes surpreendente, dos quais se originaram os registros sobre a Pré-História e a História Antiga de nosso planeta. Esses textos históricos são chamados de “As Crônicas da Terra”.
Um exemplo do avanço sumério é o sistema de impressão dos pictogramas, imagens e textos que podiam ser produzidos em cilindros de pedra semipreciosa esculpidas em baixo relevo que imprimiam imagens em tábuas de argila. Até o surgimento das primeiras cidades por volta de 3800 a.C., cada povo privilegiou um suporte distinto para grafar. Primeiro os sumérios adotaram a argila como suporte, mais tarde os egípcios utilizaram as folhas de papiro e os chineses a cerâmica para escreverem com pincéis.
A descoberta de uma “biblioteca” subterrânea no Iraque com milhares de placas de argila contendo textos cuneiformes relacionados a eventos astronômicos, tais como a origem do Planeta Terra, e a eventos culturais, como documentos civis e cartas de concessão, evidencia que a escrita cuneiforme cumpria um papel organizacional estratégico para essa sociedade. Subseqüentemente, a escrita cuneiforme foi adotada pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e assírios, até a criação fenícia da primeira sílaba da palavra representada. Sem dúvida, a Civilização Suméria é elo perdido que liga a pré-história do homem com a história das antigas civilizações.
Esse percurso não-linear da expressão humana ascende duas possibilidades a respeito do dom adquirido pelo homem: a primeira é acreditar que o ser humano é mestre de si mesmo. Dessa maneira todo desenvolvimento humano estaria associado a um sopro consciente, que teria acontecido em alguma fase evolutiva da nossa espécie, há mais de 200.000 anos. A segunda possibilidade é estarrecedora! Considera que o surgimento da nossa espécie é a origem de todo desenvolvimento, porque ela estria associada à existência de outra espécie, extraterrestre (semelhante?), muito mais antiga, que teria sido a nossa criadora e mentora. Essa possibilidade está fundamentada na teoria da Panspermia, que considera que a vida surgiu em algum ponto do universo e que se espalhou por quase todas as galáxias. Assim, o grande mistério da história da humanidade reside na forma como o conhecimento foi descoberto e ensinado, aprendido e comunicado, a partir da civilização suméria (verdadeiro elo perdido), de civilização para civilização.
Zecharia Sitchin elucidou importantes provas sumérias relativas à origem do homem. Segundo os textos sumérios Sitchin conclui: “Tinha surgido no mundo o “Trabalhador Primitivo”, o Homo sapiens. Isso aconteceu há cerca de 300 mil anos, por meio de técnicas de engenharia genética e implante de embriões que só atualmente a humanidade esta aprendendo a utilizar. Não há dúvida de que a vida em nosso planeta seguiria seu curso natural de evolução, que mais cedo ou mais tarde resultaria no aparecimento do ser humano como o conhecemos, mas o fato é que os Anunnaki (seres extraterrestres), ao interferirem no processo, o “criaram” muito mais cedo do que a natureza o faria. Há muito tempo os cientistas vêem procurando o “elo perdido” na cadeia da evolução humana. Os textos suméricos revelam que esse “elo” foi feito de manipulação genética, realizado em laboratório… Isso, no entanto, não foi algo conseguido do dia para noite. As crônicas deixam claro que os Anunnaki tiveram muitos problemas e fracassos até conseguirem o desejado “modelo perfeito” de Trabalhador Primitivo”.