Especialista em Astrologia responde sobre os 13 signos do zodíaco.
Na semana passada astrônomos norte-americanos divulgaram uma notícia sobre a existência de um décimo terceiro signo zodiacal. Por coincidência, um ano e três dias antes desta divulgação havia postado neste blog um texto referente a esse mesmo tema.
Mario Gabriel Guarino, que é Especialista em Astrologia voltada para o autoconhecimento e Pesquisador de Astrologia e Astronomia desde 1983, respondeu a esse post. Suas palavras e opinião sobre os 13 signos do zodíaco e a divulgação que foi feita na mídia pode ser conferida abaixo:
“Não existe um novo signo no zodíaco, são apenas doze.”
A mídia mundial está divulgando uma notícia sobre uma descoberta astronômica, nos Estados Unidos, de um 13° signo zodiacal. * E esta notícia está espalhando-se pelo planeta com muito poder de mídia, e parece como se fosse algo planejado e previsto, que milhões de pessoas, não só vão ter acesso a ela como também vão encaminhar para seus contatos e redes sociais. Acredito que seja um bom teste para provar a velocidade e o poder da Internet.
Trata-se de um assunto muito popular, e mesmo que muitas pessoas digam que não acreditam em horóscopos de revistas, não deixam de ler. E de repente chega alguém com uma notícia dessas, mais ainda sendo de um astrônomo dos Estados Unidos, e é claro que ela vai ser espalhada por todo o planeta rapidamente, criando a maior confusão global sobre o assunto.
Esse astrônomo está falando sobre o sistema das constelações nesta época. Está confundindo constelações com signos, que para quem entende, são duas coisas distintas. E não está explicando que o ciclo das constelações dura 25.580 anos, se apegando apenas a um momento desse ciclo. É como falar de um jogador de futebol e da sua capacidade, mostrando apenas dois minutos da sua atuação em determinado jogo. É claro que esses dois minutos não vão poder explicar todo seu trabalho profissional. Por isso, vamos explicar melhor agora:
Os signos zodiacais são a visão do sistema solar visto a partir da terra, uma estrada imaginária fina, com 360° graus de longitude, que tem como linha central a eclíptica, o trajeto que o sol percorre durante um ano, visto da Terra. Ou seja, o Chamado zodíaco nada mais é do que o sol, a lua e os planetas, transitando pelo sistema solar, e tudo baseado pura e exclusivamente no ponto de vista da Terra, enquanto esta se translada ao redor do sol. Neste movimento forma-se o sistema das estações dentro do ciclo de 365 dias. Em outras palavras, os signos zodiacais são algo relacionado apenas ao o sistema solar. Essa faixa de 360° graus é dividida em doze partes iguais de 30° graus, e cada uma delas corresponde a cada signo do zodíaco. Ou seja, um signo é uma área, um setor do céu, por onde passam o sol, a lua e os planetas do sistema solar. E este setor tem como pano de fundo o céu estrelado.
As constelações zodiacais são estrelas no céu, vistas a partir da Terra. São o pano de fundo formado pelo céu estrelado. Quando falamos de constelações, na astrologia, nos referimos as eras astrológicas, como a era de peixes e a era de aquário, por exemplo, que são formadas justamente a partir do movimento do eixo inclinado da Terra, movimento em forma de cone, conhecido como precessão dos equinócios. Um ciclo que dura 25.580 anos. A cada 2.150 anos em média, o sol, no dia 21 de março, vai ter como pano de fundo uma nova constelação. Nesta época, encontramos o sol, nessa data, na fronteira entre a constelação de peixes e a de aquário. Por este fato astronômico, se diz que estamos entrando na era de aquário.
Quando comparamos signos e constelações devemos considerar que se trata de dois ciclos diferentes e independentes. E a cada 25.580 anos, os signos e as constelações se encaixam na mesma posição, signos e constelações com o mesmo nome ficam alinhados. Em outras palavras, os signos do zodíaco, no mapa astrológico, não são estrelas, não são constelações, são planetas do sistema solar transitando por uma faixa fina do céu, com 360° graus de longitude ao nosso redor, chamada de zodíaco.
A maioria dos astrônomos imaginam que a astrologia, que o mapa astrológico, se baseia nas constelações, e que estas se chamam signos. Mas isso não corresponde com a realidade, é uma informação distorcida. Digo mais, até uma boa parte dos astrólogos, que não são especializados em astronomia, também confundem signos com constelações. Os signos do mapa astrológico tratam apenas do sistema solar e não de estrelas, de constelações, que é outro estudo: o estudo das eras astrológicas.
Esse astrônomo que divulgou a notícia está afirmando que signos são constelações, e que nesta época, aparece outra sequência com treze constelações, e que por isso, as pessoas tem treze signos. Ora, primeiro que signos não são constelações, e segundo que a sequência das doze constelações zodiacais ficam alinhadas com a sequência dos doze signos zodiacais com o mesmo nome somente a cada 25.580 anos, por se tratar de dois ciclos independentes, cada um a sua velocidade.
A roda do sistema solar que forma os signos é um ciclo de um ano, baseado no movimento da translação da Terra ao redor do sol, que forma as estações. E a roda das constelações é um ciclo de 25.580 anos, que forma as eras astrológicas, baseado no movimento do eixo inclinado da Terra chamado de precessão dos equinócios.
Se calculamos e desenhamos o mapa astrológico e astronômico da época de Jesus Cristo, para o dia 21 de março de 0001, vamos encontrar o sol no início do signo de Áries, e também com o pano de fundo do céu estrelado, a sua posição no início da constelação de Áries. O sol vai continuar sempre demorando um ano para passar pelos doze signos, justamente por ser a Terra quem realmente se translada ao redor do sol formando as estações.
Nesta época, no dia 21 de março, temos o sol também no início do signo de Áries. O sistema dos signos não muda, assim como não mudam as estações. E vamos encontrar o sol, com o pano de fundo do céu estrelado, com sua posição no início da constelação de Peixes, quase entrando na constelação de Aquário. Ou seja, o fundo de estrelas vai mudando na velocidade média de uma constelação a cada 2.150 anos, e em sentido oposto ao sistema dos signos. As eras astrológicas vão de peixes para aquário e os astros do sistema solar transitam pelos signos de aquário para peixes.
Hoje vemos no céu a bela constelação de Escorpião, e sabemos que nesse setor do céu encontra-se a área referente ao signo de sagitário. Na época de Jesus Cristo, nesse setor do céu podíamos encontrar a área referente ao signo de Escorpião. E a partir do ano 4.000, vamos encontrar nesse setor do céu a área referente ao signo de Capricórnio. Somente no ano 25.580, vamos olhar para o céu, e encontrar novamente, nesse setor do céu onde estará a constelação de Escorpião, a área referente ao signo de Escorpião. Ora, isso é a maior prova de que o astrônomo não enxerga pessoas, não vê o ser humano no ponto de referência central, no centro do mapa, e não entende que as pessoas identificam 100% de tudo o que é dito numa boa leitura de mapa astrológico.
É claro que o Escorpiano da época de Jesus Cristo era tão apaixonado como o Escorpiano desta época. Ele não vai deixar de ser como é mesmo que passem 2.000 ou 4.000 anos. A astrologia coloca no centro do mapa astrológico o ser humano, a pessoa do mapa. E a astronomia, pelo que se percebe a partir dessa notícia, está querendo dizer, nas entrelinhas, que esse estudo não tem como funcionar assim. Não conheço esse astrônomo, mas, diria que ele precisa ter a experiência de fazer um estudo do seu mapa astrológico com um bom astrólogo. Garanto que sua vida vai mudar radicalmente, e que nunca mais vai pensar em difundir algo tão confuso.
E para quem não sabe, o ascendente é baseado em outro ciclo, de 24 horas, e relativo ao movimento de rotação da Terra. Astrologia trabalha com três movimentos da Terra simultaneamente: precessão dos equinócios, translação, e rotação. São três rodas, cada uma a sua velocidade. Uma dentro da outra. E todas independentes, funcionando e rodando simultaneamente. O sistema das eras, dos signos e das casas, sendo o ascendente o ponto inicial da primeira casa do mapa astrológico, o ponto leste do local de referência.
Sobre as duas rodas, a menor, composta de signos, roda dentro da maior, composta de constelações. A menor é o sistema solar e a maior são as estrelas no céu. A menor da uma volta em um ano, e a maior da uma volta em 25.580 anos. A menor é vista da Terra como as estações, por ser baseada na translação da Terra ao redor do sol, e a maior é vista da Terra como as eras astrológicas, por ser baseada no movimento do eixo inclinado da Terra, a precessão dos equinócios. Estas duas rodas, a dos signos zodiacais e a das constelações zodiacais, rodam simultaneamente, cada uma na sua velocidade, e uma vez a cada 25.580 anos, signos e constelações com o mesmo nome se encaixam, como aconteceu na época de Jesus Cristo.
O que o astrônomo diz tem fundamento em parte, porém, está mal explicado, incompleto, deturpado ou distorcido. Ele congela uma única informação, descarta todo o conjunto de informações, e acaba passando para as pessoas algo confuso que não reflete a realidade. E tudo o que ele fala é baseado, basicamente, no fato de que não estamos na época de Jesus Cristo, onde signos e constelações estavam alinhados e encaixados com o mesmo nome. Seria pouco inteligente pensar, que um estudo tão sério, amplo e profundo como a astrologia, não leva em consideração todos os movimentos da Terra e do sistema solar, tendo como pano de fundo o céu estrelado com as constelações. Seria inteligente pensar em difundir uma notícia desse tipo pesquisando o assunto com um especialista na matéria de astrologia.
Espero ter esclarecido este complexo assunto. Caso desejem mais informações, podem entrar em contato.
Mario Gabriel Guarino
Especialista em Astrologia voltada para o autoconhecimento
Pesquisador de Astrologia e Astronomia desde 1983
Contatos:
Site: www.syntonia.com
E-mail: syntonia.com@gmail.com
MSN: syntonia@msn.com
Tel: Brasil (21) 9165-0101
* Matéria divulgada por centenas de sites:
Astrônomos do Planetário de Minnesota, nos EUA, afirmam que, por causa da atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi empurrado por cerca de um mês.
A questão opõe astrólogos, que se baseiam na posição dos astros para fazer o horóscopo, e os astrônomos, preocupados com a posição atual de estrelas e planetas.
“Quando [os astrólogos] dizem que o sol está em Peixes, não está realmente em Peixes”, disse Parke Kunkle, um dos integrantes do Minnesota Planetarium Society à revista “Time”. O signo astrológico é determinado pela posição do sol no dia em que a pessoa nasceu, o que significa que, de acordo com os astrônomos, tudo o que se sabia sobre horóscopo está errado.
Ainda de acordo com os o grupo de astrônomos, um 13º signo deveria fazer parte da astrologia, que teria imprecisões desde o seu início. A explicação é que, na Antiga Babilônia, apenas 12 das 13 constelações foram levadas em conta, ignorando Serpentário, que tem como símbolo a cobra.
De acordo com os astrônomos de Minnesota, esta é o período correto que identificaria cada signo:
Capricórnio: de 20 de janeiro a 16 de fevereiro
Aquário: de 16 de fevereiro a 11 de março
Peixes: de 11 de março a 18 de abril
Áries: de 18 de abril a 13 de maio
Touro: de 13 de maio a 21 de junho
Gêmeos: de 21 de junho a 20 de julho
Câncer: de 20 de julho a 10 de agosto
Leão: de 10 de agosto a 16 de setembro
Virgem: de 16 de setembro a 30 de outubro
Libra: de 30 de outubro a 23 de novembro
Escorpião: de 23 a 29 de novembro
Serpentário: de 29 de novembro a 17 de dezembro
Sagitário: de 17 de dezembro a 20 de janeiro”
As pessoas devem abrir a mente para novas teorias. É preciso ler meu livro CONHEÇA A ASTROLOGIA PARA MELHOR SE CONHECER publicado pela Editora Baraúna para saber a diferença entre signo e constelação e acabar com essa dúvida de uma vez. Nele, lanço uma nova teoria sobre o zodíaco como sendo o próprio campo magnético terrestre originado na formação da Terra e imutável. Na realidade, Serpentário não é um signo e sim uma constelação que está entre Escorpião e Sagitário. Existiu sua influência no zodíaco na formação da Terra, porém incorporada às de Escorpião e Sagitário, uma vez que sua separação é apenas na visão das constelações.
Pedro Cabral Cavalcanti – Faça seu Mapa Astral Cármico – pcabralcavalcanti@gmail.com
Thanks for your visit indeed! I will take a look at your website as well! Health is an essencial subject!