Inauguração da Libre – Casa Coletiva
O evento acontece neste sábado (23), a partir das 14h, em Itararé, e inclui pocket show com a banda a mesa e lançamentos de produtos artesanais em sua programação.
Autonomia, gestão compartilhada e produção colaborativa. Esses são alguns dos principais motes da Libre – Casa Coletiva, atual sede de dois grupos protagonistas da cena cultural do Espírito Santo, o Assédio Coletivo e a Organização dos Cineclubes Capixabas (OCCa). Localizado no bairro Itararé, em Vitória, o espaço será inaugurado no próximo sábado (23), a partir das 14h, com pocket show e exibição de documentários na programação.
A casa faz jus ao nome e, mesmo antes de seu lançamento, tem aberto espaço para que outros grupos e coletivos possam realizar suas produções. Neste sábado, não será diferente. O coletivo Foi à Feira irá realizar o lançamento internacional do zine VAIBE #1, publicação dedicada à fotografia lomográfica e analógica. O tema desta primeira edição são os territórios, os povos e as culturas da América Latina. São 35 colaboradores de diversos lugares do Brasil e da América Latina incluídos nessa publicação. O lançamento desse zine irá marcar, também, a inauguração do Selo Foi à Feira de Impressos Experimentais. Além disso, o coletivo irá realizar um momento de criação livre, a Tábua de Carne, aberta para participação do público.
Outro grupo que estará presente será o Maruí, um coletivo formado por artistas e produtores de conteúdo que trabalham na concepção, produção e distribuição de projetos culturais. No sábado, o grupo lançará a revista Maruí #0, que trará diversas ilustrações do artista Kael Kasabian. Paralelo a esses lançamentos, o ilustrador Kael irá realizar uma exposição de seus trabalhos no Ateliê Libre – estes trabalhos estarão a venda durante o evento.
A partir das 16h30, haverá uma sessão inaugural do Cine Libre, com o lançamento de dois documentários: o “Reviradoc”, produzido pelo Assédio Coletivo, e o “Que Floresça a Luz”, de Laíssa Gamaro, integrante da OCCa. O Reviradoc reúne depoimentos de agentes culturais para contar um pouco da história da Reviravolta Coletiva, agenda integrada construída de forma colaborativa com coletivos da cidade da Grande Vitória. O evento é um dos principais projetos do Assédio Coletivo e já teve duas edições realizadas. A próxima, #3 Reviravolta Coletiva, está prevista para acontecer em novembro deste ano com o tema “O Ser Coletivo”.
O documentário “Que Floresça a Luz” é, nas palavras da realizadora, “um passeio despretensioso pelo universo de jovens cineclubistas capixabas”. O filme nos apresenta um pouco das histórias desses jovens entusiastas do cinema e conta como a prática cineclubista apareceu e acontece em suas vidas.
Após o Cine Libre, o som autoral da banda “amesa” invade a casa, trazendo uma mistura de samba, rock e MPB para o ambiente. Tudo isso será acompanhado de um cardápio especial preparado pelos ocupantes da Libre.
A Casa
Ter um espaço autônomo direcionado para produção cultural colaborativa é um desejo que transpassa artistas e grupos que, de alguma forma, necessitam de um local para executar suas demandas artísticas e de projetos.
A Libre – Casa Coletiva surgiu de uma vontade mútua do Assédio Coletivo e do Coletivo Femenina em ter uma sede ou local de encontro para dialogar a respeito do cenário local e produzir neste ambiente. Inicialmente, o espaço era localizado no Centro de Vitória, onde os grupos envolvidos realizavam reuniões semanais, exposições e eventos culturais.
Neste ano, a Libre mudou de endereço e ampliou sua proposta de espaço colaborativo. Os ocupantes passam a ser o Assédio Coletivo e a Organização dos Cineclubes Capixabas (OCCa). Localizada no bairro Itararé, a Casa agora conta com cerca de 200m² – duas salas, três quartos (escritórios independentes), Ateliê Libre, duas varandas, banheiros e cozinha.
A proposta para 2014 é que a casa se estabeleça como espaço de reuniões e produção dos coletivos ocupantes, mas que também seja aberto para outras iniciativas colaborativas. Atualmente, o escopo de atividades da casa compreende oficinas de linguagens artísticas e temas relacionados à cultura e produção cultural, exposições de artes visuais, exibições cineclubistas, lançamentos de produtos culturais e espaço para debates, mesas de discussão e reuniões. Desta forma, a tendência da Libre – Casa Coletiva é se tornar um espaço cultural aberto ao público por meio do aumento da frequencia e constância de atividades.
Serviço
Inauguração da Libre – Casa Coletiva
Data: 23 de agosto (sábado)
Horário: a partir das 14h
Endereço: Avenida Robert Kennedy, 59, Itararé, Vitória – CEP 29047-700
Entrada franca
Programação
Exposição com ilustrações de Kael Kasabian;
Lançamento da revista Maruí #0 e do zine VAIBE #1;
Inauguração do Selo Foi à Feira de Impressos Experimentais;
Tábua de Carne;
Sessão inaugural do Cine Libre com lançamento dos documentários “Reviradoc”, de Assédio Coletivo, 17″; e “Que Floresça a Luz”, de Laíssa Gamaro, 23″;
Show com a banda “amesa”.
Evento no Facebook: http://migre.me/l4pR7
Contato para entrevista
Amanda Brommonschenckel (Assédio Coletivo)
027 99938 0204
amandabrommo@gmail.com
Juliana Gama (OCCa)
027 99915 1618
julianags7@gmail.com
Links úteis
Libre – Casa Coletiva
https://www.facebook.com/LibreCasaColetiva
Assédio Coletivo
https://www.facebook.com/assediocoletivo
Organização dos Cineclubes Capixabas – OCCa
https://www.facebook.com/OCCapixabas
Kael Kasabian
https://www.facebook.com/kael.kasabian
Coletivo Foi à Feira
http://www.foiafeira.com.br/
Coletivo Maruí
https://www.facebook.com/coletivomarui/
Banda amesa
http://amesa.tnb.art.br/
Documentário “Que floresça a luz”, de Laissa Gamaro
https://www.youtube.com/watch?v=Yuqj1HMHptA
Versão compacta do documentário “Reviradoc”, do Assédio Coletivo
https://www.youtube.com/watch?v=CrV_JeRwFMM