Semana Global do Empreendedorismo 2012
A Semana Global do Empreendedorismo é um movimento que procura conectar e capacitar jovens e adultos que se interessem por Empreendedorismo. Foi lançada em 2007 pelo ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown e pelo então presidente da Kauffman Foundation, Carl Schramm. Este ano o movimento atingiu 120 países, inclusive o Brasil,
um dos fundadores da Semana Global que tenta implementar essa ação em todo seu território.
Em Vitória, esse movimento empreendedor foi realizado pelo SEBRAE, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo, da agência E-brand e da Rede Gazeta, através do Seminário: “Marketing do Engajamento e Empreendedorismo Coletivo”.
O Seminário reuniu o sub-secretário de cultura Erlon Pascoal, a sócia-proprietária da empresa CONCADE Márcia Cunha – que apresentou aspectos do empreendedorismo coletivo, e representantes do Coletivo Expurgação (Raphael Gaspar) e Assédio Coletivo (Daniel Morelo), empreendimentos interessados no desenvolvimento cultural capixaba.
Também reuniu os fundadores do Catarse (Diego Reeberg), empresa pioneira no ramo de Crowdfunding no Brasil, e do Engage (Tomás de Lara), empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias para engajamento e cooperação através de plataformas digitais.
O seminário contemplou diferentes formas de gestão modeladas pelos coletivos artísticos, além de empreendimentos que incentivam projetos de diversas naturezas por meio de plataformas digitais e marketing em rede. Foi uma tentativa de popularizar as novas possibilidades de empreendimentos criativos que produzem inovação, que geram e distribuem renda, mas que consideram todas as dimensões da sustentabilidade.
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, existem seis fatores estratégicos para a criação de ambiente propício para a formação de empreendedores: acesso a capital, ambiente regulatório, capacitação, cultura, inovação e mercado. Portanto, para que esses fatores sejam trabalhados na malha econômica capixaba, é necessário que haja envolvimento entre os elos institucionais públicos e privados.
Por fim, o Seminário foi apresentado como uma das iniciativas que podem ajudar o Espírito Santo a identificar os gargalos enfrentados para a efetivação de um estado empreendedor, consciente das transformações sociais impulsionadas pela era da informação, mesmo no futuro do presente Pós-Fundap.