Plano ES Criativo é Promessa de Desenvolvimento
O Plano Estratégico Espírito Santo Criativo é uma das apostas do Governo do Estado do Espírito Santo para o fortalecimento da economia capixaba entre 2016 e 2019. O plano tem como objetivo construir políticas, programas e ações para o desenvolvimento da economia criativa capixaba, a partir da sistematização e da integração de políticas e programas intersetoriais.
Para tanto, a Secretaria de Cultura do Estado (Secult) convidou a ex-secretária de economia criativa do Governo Federal, professora da Universidade Federal do Ceará, Cláudia Leitão, para orientar o plano estratégico. Em princípio, reuniões focais com empreendedores dos setores criativos capixabas foram realizadas na presença da professora nos dias 26 e 27 de novembro de 2014. O intuito dessas reuniões foi gerar um levantamento de sugestões, reclamações, ideias e desafios para a atuação dos setores da economia criativa capixaba.
Segundo consta no escopo de levantamento de dados, os principais desafios do planejamento do ES Criativo são:
1. Levantar, sistematizar e monitorar as informações e dados sobre a Economia Criativa para a formulação de políticas públicas.
2. Fomentar a sustentabilidade de empreendimentos criativos para fortalecer sua competitividade e a geração de emprego e renda.
3. Formar gestores e profissionais para os setores criativos com vistas a qualificar os empreendimentos, bens e serviços
4. Criar e adequar marcos legais para o fortalecimento dos setores criativos.
Além disso, o plano prevê a utilização de um modelo de governança relativo aos processos de institucionalização, tomadas de decisão, acompanhamento e monitoramento das políticas, programas e ações estabelecidas. Isso indica que há uma tentativa de reformulação da maneira como o governo estadual se relaciona com a indústria cultural, tendo em vista a criação de políticas para os setores criativos para o curto e médio prazos.
Durante o processo de levantamento de dados, o Expurgação enviou um documento contendo algumas propostas para o Plano Estratégico ES Criativo, portanto, aguarda com muita expectativa os próximos passos do plano. Quais serão as ações criadas para o fortalecimento da economia criativa capixaba? Como medir os impactos do plano na geração de emprego e renda? Como somar o montante de ativos culturais produzidos no estado? Por fim, qual habilidade nos permite hiperlinkar as novas oportunidades de inclusão social com cidadania à economia criativa desenvolvida no Espírito Santo? Sejamos otimistas!
