Expurgando o Contexto
A capacidade inteligível humana se fundamenta na desenvoltura do organismo e na posse do conhecimento. Memorizando experiências e materializando descobertas o homem cria versões históricas que explicam o seu surgimento “especial”.
Um milésimo do pixel da tela universal é espaço demasiado para comparar com o tamanho da nossa importância elementar dentro das infinidades do mundo. Por isso abandonamos a naturalidade para jogar com o encantamento civilizatório orientado pelo status social. Neutralizados pelo acaso da pré-existência do sistema, os sentidos perturbam mais os desejos efêmeros e menos a busca transformadora.
Cegamos os olhos do céu, enferrujamos as estrelas, calamos mistérios.
Ilusionismos hipercapitalistas, instantâneos, que escondem os fertilizantes da imaginação. Sobra autonomia, mas falta habilitação para “ser e estar humano”. Faltam elos interativos que reconheçam as relevâncias individuais. Nesse momento, qualquer manifestação gestora de recurso humano que equilibra sonho e realização é bem vinda para perturbar o consagrado sistema comercial.
Não ultrapassamos o capítulo moderno, não alcançamos o “PÓS”, não viramos a página para o futuro livre do estigma da degradação social, esse fenômeno que nos ameaça está presente em todas as nações do planeta, pobres ou ricas. A escalada do individualismo na relação capitalista cria graves crises mundiais, mas também gera reações naturais.
A formação de grupos organizados que sonham comprovar a inviabilidade econômica desse sistema, que fundam espaços neutros regidos pelo respeito mútuo e por leis distintas a cada conjunto, onde o que vale é a política da cooperação e a cultura coletiva. Organizando a unidade para união forçamos o campo magnético dos poderes – a iniciativa mais coerente para se trabalhar a co-responsabilidade dentro dos limites da tolerância e do incentivo moral.
A tecnologia favorece a interação das unidades simpáticas que formam grupos com interesse comum, que podem aprimorar o conhecimento interno através do compartilhamento das informações condicionadas na rede mundial. A organização está facilitada, pode ser estruturada em muitas interfaces. Queira acoplar-se para pertencer e modificar uma realidade.
Será que a aplicação dessa metodologia fantasma encerrará o capítulo hiper-moderno?