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Calendário Maia em 2012Calendário Maia em 2012

O sistema circular de calendários utilizado pelos povos mesoamericanos, inclusive Maias e Astecas, é baseado em diversas formas de contagem do tempo. Para tanto, esses povos utilizavam uma linguagem avançada, relacionada com os eventos astronômicos universais.

1 dia = Kin

20 dias = Uinal

360 dias = Tun

7.200 dias = Katun (19,7 anos)

144.000 dias = Baktun (394,26 anos)

Esses calendários surgiram por volta de 2.000 a.C., através dos Olmecas, a primeira cultura a erguer cidades na América Central. No entanto, os Maias se apropriaram do conhecimento olmeca e alcançaram um período clássico onde a escrita era extremamente desenvolvida. Por isso, ficaram conhecidos como os criadores desse sistema de calendários.

Najt = O conceito Maia do tempo representado graficamente por uma espiral.

Para dividir o tempo de um ano solar, de acordo com o movimento de translação, os Maias utilizavam o calendário Haab, de 365 dias, que divide o ano solar em 18 meses de 20 dias e mais cinco dias (Wayeb). Este estava relacionado com as atividades agrícolas e previsão dos fenômenos meteorológicos.

O calendário chamado Tzolkin, de 260 dias, era utilizado para as funções religiosas e místicas, sendo formado por treze meses de vinte dias (a gestação humana). O Tzolkin teve a mesma essência do Haab, visto que o mês lunar tem 28 dias e que são 13 as lunações anuais (28×13=364 dias).

Outro calendário que estava conectado ao sistema Maia era o de contagem longa, que corresponde aos conjuntos de ciclos Baktun. Esse calendário contava fenômenos astronômicos mais complexos, como o movimento do Planeta Vênus e mudanças no eixo de rotação do Planeta Terra.

Pesquisadores como Joanna R. Macy, Gregg Braden, Peter Rissell, entre outros, acreditam que o ciclo Baktun irá completar seu 13º aniversário em 21 de dezembro de 2012, de acordo com cálculos de sincronização do Calendário Maia com o Calendário Gregoriano utilizado pela maioria dos países ocidentais.

Os Maias significavam o 13º Baktun (13.0.0.0.0) como uma passagem potencialmente transformadora da Era Industrial para a Era do Conhecimento. Sendo assim, o dia 11 de agosto de 3.114 a. C. teria sido o ponto zero (0.0.0.0.0) que deu início a Era Industrial em que vivemos atualmente.

Exemplo de leitura: 5.16.1.4.2 = cinco Baktun, dezesseis Katun, um Tun, 4 Uinal, 1 Kin

Logo, após 5.125 anos ou 13 Baktun, o dia 21 de dezembro de 2012 seria o início de um novo ciclo na espiral da civilização terrestre. Quais seriam as conseqüências dessa transformação? Que fenômenos poderiam abalar a Era Industrial?

As Eras segundo os Maias: Homo Sapiens – Agricultura – Industrial – Conhecimento – Sabedoria

Cientistas não crêem nessa mudança, contradizendo pesquisadores e publicações como “The Mystery of 2012: Predictions, Prophecies and Possibilities”. Segundo eles, a sincronização dos calendários é duvidosa, já que os sistemas de divisão do tempo atuais, por exemplo, o calendário gregoriano ou o muçulmano, divergem da matemática aplicada pelos povos mesoamericanos, que utilizavam um sistema “vigesimal”, adotado a partir dos dedos das mãos e pés de um humano. Também questionam a contagem do ciclo mais longo acreditando que ela é feita de forma circunstancial e não precisa.

O certo é que, sem correções bissextas, os Maias conseguiram ser 70 vezes mais precisos do que a nossa civilização, uma vez que o calendário Gregoriano cria uma diferença de 26 segundos a cada ano, enquanto que o calendário Maia a diferença é de apenas 37 centésimos de segundo!

Sendo assim, só o tempo nos dirá a razão desses ciclos medidos pelo sistema Maia de calendários. Contudo, mesmo que 2013 desponte sem grandes novidades, muitos aspectos da cultura Maia continuarão fazendo sentido.

Dessa forma, expurgo a noção de tempo que criamos para nossa modernidade industrial, concordando com o Calendário místico Tzolkin, que fala de um tempo espiritual e de acontecimentos intangíveis, que se traduzem pelo grande sacerdote Maia dos oráculos, Chilam Balam: “Treze vezes vinte anos, e depois sempre voltará a começar”…

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